Monitorar a qualidade dos recursos hídricos faz parte dos projetos ambientais que desenvolvemos no entorno de nossas unidades. Próximo aos terminais de Barra do Riacho (TABR) e Norte Capixaba (TNC), realizamos periodicamente avaliações da qualidade dos sedimentos superficiais do fundo marinho e da água do rio, respectivamente.
Os sedimentos superficiais são a parte de cima do solo marinho. Em Barra do Riacho, coletamos amostras desse solo em locais previamente definidos dentro do molhe (ou quebra-mar, estrutura que fornece um ambiente propício para os navios atracarem). O material é analisado em laboratório.
O monitoramento tem como objetivo procurar contaminantes físicos (sedimentos vindos de outros locais), químicos (metais e compostos orgânicos) e biológicos (espécies invasoras). Como se trata de área de intensa navegação, é preciso verificar se essa atividade estaria contribuindo para a presença desses contaminantes.
“A boa notícia é que, de acordo com o relatório técnico concluído em janeiro, os exames não apontam a ocorrência de contaminação. Podemos concluir que nossa atividade não está impactando a fauna que vive no leito marinho, como corais, esponjas e crustáceos”, afirma o engenheiro ambiental Fabrício Resende, da Gerência de Meio Ambiente RJ/MG/ES.
Qualidade da água
No entorno do TNC, a qualidade da água do Rio Barra Nova é periodicamente avaliada pelo Programa de Monitoramento dos Recursos Hídricos. Diferente do monitoramento dos sedimentos, que se preocupa com a qualidade do solo marinho, essa atividade tem como objetivo avaliar a água.
Os parâmetros utilizados no monitoramento são estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e incluem pH (acidez), salinidade e temperatura da água, entre outros. A coleta de amostras é realizada em seis pontos do rio e também entro do TNC, onde são recolhidas amostras da água da chuva retidas no canal de drenagem.
O Rio Barra Nova é habitat para espécies importantes, tanto para a atividade comercial quanto para o ecossistema local. Os resultados apresentados no relatório técnico anual entregue em fevereiro asseguram que todos os parâmetros diretamente relacionados à atividade do TNC estão abaixo dos limites estabelecidos pela legislação. O que significa que as operações do terminal não estão afetando o rio.